Talvez não seja a primeira vez que você esteja vendo alguém comentando sobre isso, ou talvez você mesmo percebeu que o consumo de arte durante a pandemia aumentou freneticamente. E claro, a arte não foi a única saída que nós encontramos para se sentir conectados com o mundo, com as outras pessoas ou com alguma história. Porém hoje, o post vai ser todinho dedicado a como a arte foi um fator importantíssimo para nossa sanidade durante a quarentena.
🎬 Foram graças as centenas de filmes e séries que consumimos, as lives de música que nos fizeram dançar, cantar, rir e até se emocionar, os tours virtuais por outros países e até mesmo para as 7 maravilhas do mundo, os livros de ficção e de cabeceira e os videogames de todos os tipos que nós tivemos acesso serviram como uma válvula de escape para lidar com tudo o que aconteceu e tem acontecido durante esses longos meses.
Agora, tente imaginar seu isolamento sem nenhum acesso a qualquer tipo de arte ou de entretenimento. Você consegue imaginar como seria? O poeta Ferreira Gullar resumiu a resposta em uma única frase: “A arte existe porque a vida não basta”.
Trazendo agora um olhar mais científico sobre essa discussão, Maria Helena Camargos Moreira, que é pedagoga, psicóloga e professora de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), deu uma entrevista para o Estado de Minas afirmando que: "A arte aguça a sensibilidade, o senso estético e renova o nosso modo de sentir e pensar sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre os sentidos da vida. A arte nos faz mais humanos ou genuinamente humanos. A arte não resolve nossos conflitos, não nos poupa de enfrentarmos os desafios, mas, com certeza, abre caminhos para isso.”
Do dia pra noite nos vimos forçados a nos adaptar a um mundo construído dentro de casa, tendo de rever conceitos, valores, ter jogo de cintura e inventar uma forma de vida cheia de restrições.
A arte nesse momento só se reforça ainda mais como uma linguagem de comunicação, nos permitindo reconectar com nossos iguais e evitando que nos sintamos sozinhos, mesmo que em estado de isolamento.
Exposição @uyrasodoma